segunda-feira, 26 de novembro de 2007


Novembro...


Parti de madrugada como quem não sabe sonhar
e fiquei a ver as ondas na primeira falésia
Foi por aí que eu me perdi em noites de tempestade
quando o vento segredava teu nome

Do grito da tempestade fez-se o mar perto
e tu longe...
Parti para te ver um dia para lá da bruma
que se fez minha janela.

Agora sem mudar de rumo sigo viagem
até te encontrar a ti deusa do absurdo
rainha do silêncio
por entre a tempestade de Novembro...

Filipe Imortal

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