quinta-feira, 29 de novembro de 2007

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Para quem faz da revolução um modo de vida...


Para todos aqueles que têm coragem de admitir que o Tom Sawyer é superior aos morangos com açúcar...

segunda-feira, 26 de novembro de 2007


Novembro...


Parti de madrugada como quem não sabe sonhar
e fiquei a ver as ondas na primeira falésia
Foi por aí que eu me perdi em noites de tempestade
quando o vento segredava teu nome

Do grito da tempestade fez-se o mar perto
e tu longe...
Parti para te ver um dia para lá da bruma
que se fez minha janela.

Agora sem mudar de rumo sigo viagem
até te encontrar a ti deusa do absurdo
rainha do silêncio
por entre a tempestade de Novembro...

Filipe Imortal

terça-feira, 20 de novembro de 2007

domingo, 18 de novembro de 2007

sábado, 17 de novembro de 2007



Caos e vento

Sabia dizer decor o teu nome,
mas não sabia em que céu sonhavas,
mas parti com a minha espada
em busca do que o passado matou...
O caos mergulhou o meu mundo
na sombra de quem não olha
de quem não quer saber quem ama
ou quem não venceu o medo de acordar...
Os dias simples imploraram a queda do anjo
e o altar das palavras vagueou no silêncio
como cinzas espalhadas ao vento
num dia de tempestade...
Seria o primeiro dia da lenta morte do mar...
Filipe Imortal

quinta-feira, 15 de novembro de 2007


Marioneta antropométrica


Encontramo-nos no topo do mundo por acaso
presos ás palavras que não disse
numa interminável convulsão de frases
onde eu construí o meu silêncio...

perdi-me algures num livro que me mostrou o mar...
para me render á ilusão dos dias que nunca passam,
O tempo transformou-me nesta marioneta antropométrica
que só aprendeu a palavra...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007


Revolução x


Quando percebi que a revolução tinha acabado
Perdi a noção do céu azul,
até que me mostras-te o quadro
que tínhamos pintado com as mãos

A chuva tomou a tela e pintou uma lágrima
Onde havia um sorriso
E para lá do infinito da tela
a maior revolução ficou sempre
presa àquela parede
Onde o amor pintou o mundo...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Quando cresco nunca deixo que as asas de anjo me deixem cair no percepicio que a noite e o dia fizeram da minha vida...



Sinfonia do vento


Se ficares a ouvir o que restou do vento
Nunca me irás ver por entre a luz do teu rosto,
A última sinfonia cantou-a a lua depois do entardecer
Naquela noite que se fazia dia a cada palavra,
mas não foi por isso que a tempestade passou
foi por acreditares no infinito tanto como eu
e por trazeres no olhar histórias de vitórias não tuas
que desfraldavas ao vento naquela rua
onde só a música da tua alma se ouvia.
Fiquei a ver...

domingo, 11 de novembro de 2007



Não quiz saber se entravas ou se me mentias quando dizias que vias o mar para lá da porta que o tempo te abriu...


Caminho...


Não arrangei outro silêncio senão o teu,
e quando sol se pôs procurei por outro mar,
até que te encontrei a chorar,
não te consigo ouvir a não ser na escuridão dos dias
a que a lua ilumina por entre as nuvens.

Do porto e da maré parte o barco por outro caminho,
nunca soube se partiste,
ou te limitaste a sorrir,
quando eu te matei,
mas trazias nos lábios o travo amargo dos dias,
e a violência da tempestade que findavam em cada palavra.

Nunca te ouvi
Nunca...
sempre que fechavas os olhos via-te,
do outro lado do mundo
onde aprendeste a lingua da vida
que falavas quando caías.
A eternidade fez-se minha num segundo,
nunca te voltarei a vêr...


Filipe Imortal

Improvisei o mar...





Improvisei o mar


Quando o céu mata
e tu morres todos os dias.
Quando o amor escapa
Por entre cada vitória
Cada sussurro se torna um infindavél
mar sereno.
Eu morri uma vez
para te mostrar o labirinto da vida
para saber se estou aqui
para saber se espero,
porque nada nem ninguém
me aponta o futuro
De costas voltadas vi o rumo da bala
e menti
porque nunca esperei de ti
o negro a sombra.
Bem-vinda ao meu labirinto de coração
Ontem morri,
hoje esperei.
A parede e a espada ditaram
que nada nem ninguem sussurrace o teu nome,
porque nada se perde em vida a não ser a morte,
já te lembrei
já te matei
já te vi sorrir
e por entre céus vi-te partir
numa nova chegada de um navio.
Já nada cresce
a não ser um som vago
uma luta plena
O silêncio invadui o tempo
e eu nada tive mais a fazer senão fugir
fugir de ti
fugir do teu silêncio
porque nada magoa mais do que a tua palavra
TU!!!!!!
Se uma porta se fecha
Se uma porta se fecha
é porque o vento entra pela janela
e se sorrires o mar
é porque uma honda veio e trouxe o azul
O tempo passou sem a vida se importar
sem o mundo olhar
e eu morri outra vez.
Canta o último hino
não morras no siêncio em mim
O anjo disse-me adeus
cortou as minhas asas e disse:
APRENDE A VOAR!!!!
ARENDE A VOAR!!!!
Eu nunca pensei que tinha conquistado o céu
com o teu silêncio
Afinal...
Morri em teus dedos.
A verdade é que nunca te amei
Nunca esperei por ti
e se um dia morrer
há-de ser
por um anjo sem asaa
por uma vida sem futuro
por um ser que nunca sou
A espada alada fez-se minha
e eu conquistei o céu
SE NÃO FOSSES TU ERA EU A INVENTAR O MAR
se tu não voasses
era eu a ficar em siêncio
Se hoje morri
é porque te lembrei.