domingo, 11 de novembro de 2007

Improvisei o mar...





Improvisei o mar


Quando o céu mata
e tu morres todos os dias.
Quando o amor escapa
Por entre cada vitória
Cada sussurro se torna um infindavél
mar sereno.
Eu morri uma vez
para te mostrar o labirinto da vida
para saber se estou aqui
para saber se espero,
porque nada nem ninguém
me aponta o futuro
De costas voltadas vi o rumo da bala
e menti
porque nunca esperei de ti
o negro a sombra.
Bem-vinda ao meu labirinto de coração
Ontem morri,
hoje esperei.
A parede e a espada ditaram
que nada nem ninguem sussurrace o teu nome,
porque nada se perde em vida a não ser a morte,
já te lembrei
já te matei
já te vi sorrir
e por entre céus vi-te partir
numa nova chegada de um navio.
Já nada cresce
a não ser um som vago
uma luta plena
O silêncio invadui o tempo
e eu nada tive mais a fazer senão fugir
fugir de ti
fugir do teu silêncio
porque nada magoa mais do que a tua palavra
TU!!!!!!
Se uma porta se fecha
Se uma porta se fecha
é porque o vento entra pela janela
e se sorrires o mar
é porque uma honda veio e trouxe o azul
O tempo passou sem a vida se importar
sem o mundo olhar
e eu morri outra vez.
Canta o último hino
não morras no siêncio em mim
O anjo disse-me adeus
cortou as minhas asas e disse:
APRENDE A VOAR!!!!
ARENDE A VOAR!!!!
Eu nunca pensei que tinha conquistado o céu
com o teu silêncio
Afinal...
Morri em teus dedos.
A verdade é que nunca te amei
Nunca esperei por ti
e se um dia morrer
há-de ser
por um anjo sem asaa
por uma vida sem futuro
por um ser que nunca sou
A espada alada fez-se minha
e eu conquistei o céu
SE NÃO FOSSES TU ERA EU A INVENTAR O MAR
se tu não voasses
era eu a ficar em siêncio
Se hoje morri
é porque te lembrei.

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