segunda-feira, 7 de abril de 2008




Underclowd

Não sei porque te acordei,
já era tarde,
não sei se fiquei,
a noite arde,
nos segundos que ficas
debaixo de uma nuvem
á espera que alguém te minta
uma qualquer verdade
á espera que começasse
a chover na tua alma
e no café da manhã
mas só em ti...
á espera que o vento
te arrancasse palavras
que eu dissolvesse com dor e perda...
viciei-me numa conjugação social
do Eu contra o mundo
contigo do outro lado da mesa,
Um dia a tempestade foi tão grande,
que não restou nada a não ser o silêncio

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